

Memorial João Turin é destaque em portal italiano
Um dos maiores escultores brasileiros
João Turin deixou sua marca na história da arte brasileira principalmente através de suas esculturas animalistas. Destacou-se, acima de tudo, pelas onças, tigres, leões, cobras, cachorros e outros animais, selvagens ou domésticos, representados ora em repouso ora em acirrados combates.
Seu talento para o animalismo foi reconhecido desde cedo. Já durante o curso na Academia de Bruxelas Turin conquistara prêmios em anatomia animal. Em 1921, ao expor no Salon parisiense a escultura de um cão em tamanho natural, fora saudado por um anônimo articulista como “um grande escultor de animais”.
Do mesmo modo, foi como escultor animalista que recebeu as maiores láureas de sua carreira: uma medalha de prata, com Tigre esmagando a cobra, no Salão Nacional de Belas Artes de 1944, e a medalha de ouro, com O rugir do tigre, mais conhecido como Luar do Sertão em 1947.

O legado de Turin retratado em um livro
Um dos pontos altos do projeto de resgate da obra de João Turin era a ideia de contar a sua história por meio de um livro. Desafio aceito pelo historiador e crítico de arte José Roberto Teixeira Leite, que com sua vasta experiência realizou o trabalho de pesquisa e escrita do material. O resultado pode ser conferido na obra que leva o mesmo nome da exposição “João Turin – Vida, Obra, Arte”, livro com 320 páginas, que conta a trajetória de Turin – desde a chegada de sua família ao Brasil, vindos da Itália, passando por sua infância e adolescência – período este onde descobriu o dom para as artes – os anos de estudos e trabalho na Europa até o seu retorno, em 1022. O livro traz verdadeiras relíquias: fotos antigas, documentos, cartas, desenhos e pinturas. As esculturas foram fotografadas pelas lentes de Maringas Maciel, onde é possível contemplar os detalhes das obras. Teixeira Leite destaca e analisa as vertentes do trabalho desenvolvido por Turin, desde os mais desconhecidos até os mais premiados. O autor ainda destaca as fases difíceis, vividas na Bélgica e na França, posteriormente no Brasil. Mas a força da paixão de João Turin pelas artes nunca o deixou desistir. Por isso, a importância deste reconhecimento como um dos maiores escultores que o Brasil já teve.
Esculturas em bronze
Mais de 130 bronzes, entre eles inúmeros inéditos, feitos na primeira fundição artística brasileira tecnologicamente moderna e ambientalmente correta. Tudo para garantir um padrão internacional e a alta qualidade das peças fundidas.







A imagem do garoto que anunciava manchetes e vendia jornais pelas ruas faz parte da memória coletiva — ainda hoje lembrada em filmes, livros e registros da nossa história.
Embora essa profissão tenha se extinguido, ela marcou o cotidiano de muitas gerações. Também inspirou o escultor João Turin, que eternizou o pequeno jornaleiro em três esculturas distintas, homenageando não apenas o ofício, mas o simbolismo de quem levava informação às pessoas.
Uma lembrança que segue viva na arte e na cultura.
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“Cantemos a nossa flora e todas as bárbaras sublimidades da nossa natureza. Numa terra fecunda, maravilhosa e bela como esta, não se compreende uma mocidade triste a imitar os antigos. É melhor errar procurando alguma coisa de novo, do que se perpetuar na rotina.” (João Turin)
Detalhes do baixo-relevo Primavera, integrante da obra As Quatro Estações, deixada inacabada por Turin e, por isso, foi retocada pelo também escultor Erbo Stenzel, aluno e amigo do artista, antes de ser fundida em bronze.
O conjunto de baixos-relevos pode ser apreciado no jardim de escultura do @memorialparanista , em Curitiba.
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Em 21 de setembro celebramos algumas datas especiais, entre elas o nascimento de João Zanin Turin (1878) e o Dia da Árvore.
Filho de imigrantes italianos, Turin nasceu em Morretes (PR) e viveu a infância cercado pela exuberância da Mata Atlântica da Serra do Mar — paisagem que marcou profundamente sua obra. Uma prova está na escultura Marumbi, onde os contornos dos felinos ferozes se assemelham aos da famosa montanha paranaense.
Mesmo após 147 anos de seu nascimento, o legado do artista segue vivo e pode ser admirado no @memorialparanista, em Curitiba, cidade onde ele escolheu viver até o fim da vida.
Uma homenagem à natureza e à arte paranaense!
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No dia 21 de agosto celebra-se o Dia Internacional da Moda — uma data que nos convida a refletir sobre a força da criatividade e sua capacidade de atravessar gerações. João Turin, entre tantos talentos, também deixou sua marca no universo da moda ao criar delicados croquis de vestidos inspirados no movimento paranista.
Essas criações ganharam vida pelas mãos do @centroeuropeubr e foram apresentadas ao público na memorável mostra “João Turin – Vida, Obra, Arte”, realizada em 2014 no @museuoscarniemeyer.
Confeccionados em tecidos leves, com tons suaves e detalhes de pinhas e pinhões, os vestidos revelam um estilo que, apesar de concebido há quase um século, permanece surpreendentemente atual — uma prova de que a moda é, de fato, um movimento cíclico e atemporal.
#diainternacionaldamoda #arteemoda #paranismo #joaoturin
Amanhã, 16 de agosto, celebramos os 95 anos de José Roberto Teixeira Leite — professor, crítico de arte e escritor de relevo na história da cultura brasileira.
Com seu olhar atento e erudito, Teixeira Leite desempenhou um papel essencial no resgate completo do acervo de João Turin, além de assinar a premiada biografia “João Turin – Vida, Obra, Arte” e curar a exposição homônima realizada no Museu Oscar Niemeyer em 2014. Ambas receberam os prêmios da Associação Brasileira dos Críticos de Arte (ABCA) como Melhor Livro de Arte e Melhor Exposição de Arte daquele ano.
Carismático e incansável, o professor Teixeira Leite segue ativo, compartilhando sua paixão e competência com o mundo das artes.
Que esta data seja repleta de saúde, alegrias e merecidas homenagens!
@joserobertoteixeiraleite
Foto: @maringas_maciel
No coração da Praça Santos Andrade, em Curitiba (PR), ergue-se um dos marcos mais emblemáticos da cidade: o Monumento a Rui Barbosa, criado por João Turin em 1936, a pedido dos estudantes de Direito da Universidade Federal do Paraná.
Sobre um pedestal de granito, repousa a imponente escultura de corpo inteiro do grande jurista brasileiro. Logo abaixo, uma águia de asas abertas domina a cena — símbolo de força e sabedoria, que remete ao célebre epíteto “Águia de Haia”, concedido a Rui Barbosa por sua brilhante atuação na Segunda Conferência de Paz, realizada em Haia, em 1907, quando defendeu com firmeza o princípio da igualdade entre os Estados.
A poderosa figura da águia, assinada por Turin, voltou a ganhar destaque décadas depois, na grandiosa exposição “João Turin – Vida, Obra, Arte”, realizada em 2014 no Museu Oscar Niemeyer, onde ocupou por oito meses o icônico salão nobre, conhecido como Olho.
Fotos monumento: Flávio Antonio Ortolan
Foto Águia MON: Maringas Maciel (@maringas_maciel)
A escultura “Marumbi”, sem dúvida, é uma das obras primas criadas por João Turin, o maior animalista brasileiro do século XX. Não apenas por retratar duas onças em embate, pois a posição de seus corpos fortes e ferozes insinua os contornos do pico Marumbi, montanha que fez parte do cenário da primeira infância do artista, no litoral paranaense. E, por isso, pelo simbolismo que carregam: os felinos evocam a solidez e a imponência da geografia e bioma locais, além da alusão à força do próprio povo. Características estas que permeiam o movimento paranista.
Não à toa, a Marumbi esculpida por Turin originalmente com pouco mais de 40 cm de altura ganhou dimensões heroicas, e hoje é o grande destaque do jardim de esculturas do @memorialparanista , em Curitiba, com 3 metros de altura e mais de meia tonelada.
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Amanhã, dia 19 de julho, comemora-se o Dia Nacional do Futebol. A data foi escolhida em 1976, pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD), atual Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em homenagem ao time mais antigo do país em atividade, o Sport Club Rio Grande (RS), fundado no dia 19 de julho de 1900.
João Turin também dedicou atenção ao esporte que, até hoje, é considerado paixão nacional, em baixos-relevos criados a partir de estudos feitos em desenhos.
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A obra que representa Maria com o corpo sem vida de Jesus nos braços também foi tema no trabalho do escultor João Turin, sendo um baixo-relevo cheio de história. A Pietà foi esculpida em pedra, em 1917, para ornamentar uma das paredes da igreja de Saint Martin, localizada em Condé-sur-Noireau, região da Normandia, na França, em homenagem aos soldados mortos na Primeira Guerra Mundial.
Mas durante as batalhas da Segunda Guerra, décadas depois, a cidade foi severamente bombardeada e a igreja parcialmente destruída. Acreditava-se que a obra havia sido perdida.
Porém, durante o trabalho de resgate artístico e histórico do acervo de Turin, realizado a partir de 2011, descobriu-se que o baixo-relevo continuava intacto. Assim, uma comitiva técnica foi enviada do Paraná à Normandia para realizar o processo de moldagem da obra, possibilitando a reprodução em bronze da obra na fundição artística, em Curitiba.
Graças a este esforço, um exemplar da Pietà de Turin pode ser visitado, de forma gratuita, no @memorialparanista .
O trabalho de resgate executado na França foi gravado e transformado em documentário, disponível no youtube. O link está na bio.
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Árvore nativa do sul do Brasil, a araucária, também conhecida como pinheiro do Paraná, é símbolo do estado. Sua presença na Mata Atlântica traz à paisagem uma identidade única. Instituído em 2005 para conscientizar sobre a necessidade de preservação, o Dia Nacional da Araucária é celebrado em 24 de junho, época do pinhão, semente que é consumida em diversos pratos típicos do Paraná.
A araucária e o pinhão também são símbolos do Paranismo, movimento cultural e artístico criado na década de 1920 por artistas e intelectuais da época, sobretudo João Turin, Lange de Morretes e João Ghelfi. Por seus olhares artísticos, o pinheiro do Paraná teve suas formas valorizadas e estilizadas em diversas linguagens artísticas e até mesmo arquitetônicas, sendo o pilar da estética paranista.
Exemplo disto é o “Homem-Pinheiro” criado por João Turin e que, por anos, foi capa da revista “Illustração Paranaense”, fundada por João Baptista Groff e que circulou no fim daquela década. Na representação, um índio de braços abertos, entre duas fileiras de pinheiros e um friso de pinhões logo abaixo. Na versão em baixo-relevo, o Homem-Pinheiro ocupa lugar de destaque no @memorialparanista
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“Turin admirava os animais, as onças em especial, com as quais mantinha uma relação de respeito e admiração. Como as “mijonas” (assim as chamava) dormitavam o dia inteiro, preferia ir visitá-las à noite no Passeio Público (que em seu tempo ainda abrigava pequeno zoológico), quando saíam da modorra costumeira para exibir em toda a plenitude sua poderosa musculatura, a elegância dos contornos e a elasticidade dos movimentos. Captava tudo isso em rápidos esboços, nos quais fixava o essencial do animal para, mais tarde, no ateliê, passar os croquis para o gesso transformando pouco a pouco a massa informe até lhe imprimir a silhueta, o volume e a posição desejados.” José Roberto Teixeira Leite no livro ‘Turin - Vida, Obra, Arte’.
Entre o acervo documental deixado pelo artista, centenas de desenhos comprovam seu esmero em estudar a anatomia animal. Ainda durante o período acadêmico na Bélgica, diversos estudos com anotações em francês. Certamente, muita atenção nas formas, movimentos e proporções dos felinos para anos mais tarde, esculpi-los em variados momentos: descansando, brincando com os filhotes, em embate e à espreita.
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Em 05 de junho de 2014, inaugurava-se a exposição “João Turin – Vida, Obra, Arte” no prestigiado @museuoscarniemeyer , em Curitiba. Ocupando o salão nobre do museu – conhecido como “Olho” – a exposição recebeu 266 mil pessoas durante os oito meses em cartaz e integrou a lista da revista britânica The Art Newspaper como uma das exposições mais visitadas de 2014.
Além das esculturas e baixos-relevos que fizeram de Turin o principal escultor paranaense de sua geração, a mostra trouxe pinturas, desenhos, croquis de vestidos e adornos arquitetônicos com a temática paranista – o movimento artístico do qual Turin foi o maior expoente.
Aquela exposição - a maior já realizada – foi possível graças ao intenso trabalho de resgate histórico e artístico executado anos antes, por intermédio da Família Ferrari Lago.
Atualmente, boa parte do acervo escultórico de Turin pode ser apreciado de forma permanente no @memorialparanista , espaço que integra o Parque São Lourenço, na capital paranaense, do qual também faz parte o maior jardim de esculturas do país.
Durante a sua carreira, João Turin executou dezenas de bustos de personalidades brasileiras, normalmente a partir de encomendas feitas pelo poder público. Nomes como Dom Pedro II, Barão do Serro Azul, André de Barros, Júlia Wanderley, Visconde de Guarapuava, Rocha Pombo e Dario Vellozo tiveram seus traços fisionômicos esculpidos e representados pelas mãos de Turin.
Inclusive, foi com o busto do poeta e escritor Dario Vellozo, feito em 1938, que o escultor paranaense ganhou a medalha de ouro no Salão Paranaense de 1947, e a de prata no São Paulista de Belas Artes.
Sobre o busto de André de Barros, o artista ítalo-brasileiro Guido Viaro o apontou como a melhor obra de Turin. “A harmonia do conjunto arquitetônico, a parte decorativa, a própria figura, relembra os escultores da época saíta”.
Foto 1: Turin trabalhando no busto do Barão do Serro Azul
Foto 2: Busto Dario Vellozo
Foto 3: Busto André de Barros
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No próximo domingo, dia 18 de maio, celebra-se o Dia Internacional dos Museus. O evento global foi criado pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), órgão sem fins lucrativos, com o intuito de destacar o papel transformador dos museus na sociedade e sua contribuição com a cultura. Neste ano, o temo escolhido para a data foi “O futuro dos museus em comunidades em rápida transformação”.
Há programação e atividades intensas relacionadas ao evento em museus espalhados pelo mundo todo. No Brasil, diversas instituições culturais oferecem uma agenda especial na 23ª Semana Nacional dos Museus. Saiba mais em @museusbr
Em Curitiba, o Memorial Paranista, espaço dedicado ao trabalho do escultor João Turin, preparou uma programação com cursos, workshops e palestras exclusivas. Confira a agenda completa na página @memorialparanista
#23semananacionaldemuseus #diainternacionaldosmuseus #artebrasileira #joaoturin
Há 133 anos, nascia o pintor-cientista paranaense Frederico Lange de Morretes. Natural da cidade de Morretes, assim como Turin, passou a sua infância na Serra do Mar. Iniciou seus estudos em Curitiba, com Alfredo Andersen e, anos depois, foi estudar na Europa, onde frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Munique entre 1915 e 1920. É o criador da rosácea paranista – os pinhões estilizados geometricamente que ornamentam as calçadas de Curitiba e se tornaram símbolos da cidade.
No retorno à Curitiba, fundou a Escola de Desenho e Pintura, onde lecionou até 1932, tendo como alunos Oswald Lopes, Arthur Nisio, Augusto Conte, Kurt Boiger, Erbo Stenzel e entre outros.
Ao lado de João Ghelfi e João Turin, foi um dos idealizadores do Movimento Paranista, o qual nasceu com o objetivo de valorizar os símbolos naturais do estado. Suas pinturas exaltam a exuberância da paisagem típica do Paraná, dando espaço, em especial, às araucárias.
Foto 1: da esq. Para dir. - João Turin, João Baptista Groff, Frederico de Marco e Lange de Morretes.
Foto 2: da esq. para dir. - Estanislau Traple, Lange de Morretes, Bruno Lechowski (sentado), João Turin e Carlos Coelho Júnior.
Foto 3: Rosácea Paranista.
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19 de abril - Dia dos Povos Indígenas
Os povos indígenas ocupam um lugar central na arte de João Turin. Entre desenhos, esculturas e baixos-relevos, o artista ilustra a singeleza e a genuinidade de seus costumes milenares – seja nos rituais típicos seja nos atos de sobrevivência em meio à natureza.
Para José Roberto Teixeira Leite, biógrafo de Turin, o artista buscava retratar o indígena com completude e abrangência. “Turin não pretendeu representar o carijó, o caingangue, o botocudo ou outra qualquer nação indígena em especial, mas simplesmente o índio, o senhor da terra, o aborígine, o autóctone”.
Para conhecer o acervo de obras com a temática indígena, basta visitar o @memorialparanista, onde dezenas de baixos-relevos e esculturas em bronze expressam a relevância do índio na arte de Turin e na história da nação.
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Em 15 de abril, celebra-se o Dia Mundial da Arte. A data foi estabelecida pela Associação Internacional de Arte e é comemorada desde 2012. O dia foi escolhido em homenagem ao nascimento de Leonardo da Vinci, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento e aclamado no mundo todo pela genialidade e multiplicidade de talentos.
Uma das frases célebres sobre a arte atribuída a Da Vinci diz: “A arte diz o indizível, exprime o inexprimível, traduz o intraduzível.”
De fato, a expressão artística tem a capacidade de transmitir emoções, sensações e intenções sem precisar de uma única palavra. A arte é essencial para a compreensão da própria humanidade e de sua história.
João Turin, por meio da sua arte multifacetada, deixou sua marca no mundo, sobretudo exaltando a fauna e flora típicas da região Sul brasileira, e tendo alcançado o lugar de expoente do Movimento Paranista.
Um viva a todos os artistas e a todas as formas de arte!
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Dia 20 de março acontece, no hemisfério Sul, o Equinócio de Outono, que marca o início da nova estação. Ao morrer, em 1948, Turin deixou inacabada a série “Quatro Estações”, composta por quatro baixos-relevos, cada um representando uma estação do ano. No baixo-relevo que representa o Outono, o artista deu destaque a duas crianças carregando troncos, gravetos, folhas e frutas, aludindo ao preparo necessário para enfrentar a estação mais fria do ano, que chegará em breve.
A obra “Quatro Estações” pode ser apreciada no jardim de esculturas do @memorialparanista. Na biografia sobre o artista, intitulada “João Turin – Vida, Obra, Arte”, escrita pelo crítico de arte José Roberto Teixeira Leite, o autor destaca a obra como a mais importante dos últimos anos de vida do artista. “Dispostos lado a lado, os quatro baixos-relevos compõem um friso de forte impacto visual, no qual as figuras parecem executar gracioso balé, tal o ritmo criado pelas várias pernas que se sucedem em diferentes posições”.
Bem-vindo, Outono!
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No dia 16 de março, celebra-se o dia da Bandeira do Paraná. Mesmo passando por algumas modificações, a bandeira que representa as terras paranaenses atualmente preserva o design estabelecido em 31 de março de 1947, pelo decreto-lei nº 2.457.
A bandeira compõe-se de um quadrilátero verde, atravessado por uma larga faixa branca contendo um círculo azul, que representa a esfera celeste e as cinco estrelas do Cruzeiro do Sul em branco. Circundam a esfera azul um ramo de pinheiro à direita e outro de erva-mate à esquerda, que se entrelaçam.
Árvores nativas do Paraná e do sul do Brasil, tanto a araucária quanto a erva-mate têm destaque no trabalho do artista João Turin, ora como pano de fundo – como é o caso do baixo-relevo Caridade (imagem 2) e o seu fundo de folhas de erva-mate – ora como figuras principais, como no baixo-relevo Homem Pinheiro (imagem 3) – obra considerada o símbolo do Movimento Paranista.